“- Meu médico me revirou às avesssas…”.

“- Nunca havia feito tantos exames antes, meu novo médico é muito meticuloso e detalhista…”.

sas frases destacadas acima são reais, e ditas com muito orgulho pelos pacientes que se sentem “super-cuidados”, quando seus médicos decidem passar check-up’s de cinco, seis ou mais páginas só de exames, de todos os tipos e gostos.

Certamente, se estes mesmos pacientes sequer desconfiassem dos motivos reais deles estarem fazendo essa quantidade absurda de exames, ficariam extremamente ofendidos com seus respectivos médicos e, não apenas não fariam os exames, como também não retornariam mais ao consultório. E quais são esses motivos?

É interessante todos nós acharmos que, diferentemente do economista, do advogado, do comerciante ou do vendedor, o único objetivo do médico não seja ganhar dinheiro…
Por que consideramos razoável que um vendedor possa querer supervalorizar o seu produto para tentar vende-lo mais caro, mas achamos que médicos são verdadeiros monges, e nunca tentariam nos vender mais caro seu produto? Não duvidem, médicos não são santos!
Hoje, devido às leis de mercado, todas as pessoas precisam aumentar seu lucro e seu patrimônio ao longo da vida para manter padrões de estabilidade que teoricamente deveriam nos trazer a verdadeira felicidade!
O problema é que médicos são seres humanos, regidos pelas mesmas leias de capital dos investidores da bolsa! Não que todos sejam assim, porém, alguns mais e outros menos éticos, todos tem que sobreviver ao mundo do capital! Por “sobreviver”, entende-se, vender bem o seu peixe!
E qual é o “peixe” dos médicos hoje em dia? Qual o produto que é vendido hoje nos consultórios, clínicas, laboratórios, hospitais, maternidades?
A saúde? Não, não é a saúde que é vendida! É a doença que é vendida!
Claro.. Não se lucra com saúde, se lucra com doença…
Difícil acreditar nesse fato? Vejamos então:
– Você procura o médico se estiver saudável com a mesma frequência que procura quando está doente? –
– Se seu médico ganha por consulta, você concorda que quanto mais doente você estiver, mais ele ganha? –
– E se você estiver saudável, vai viver fazendo exames? –
– E se o laboratório ganha por exames, você concorda que quanto mais doente você estiver, mais ele ganha? –
– Por fim, se você se sentir muito bem, feliz, com uma alimentação equilibrada, livre de doenças, você precisará tomar algum remédio? –
Fica claro, nas frases acima, que: Quanto pior estiver a sua saúde, mais os laboratórios, clínicas, hospitais e, por consequência, os médicos, ganham!
Nos tentam fazer acreditar que o aumento da expectativa de vida na população brasileira foi motivado pelos “avanços” da medicina atual, grande mentira! Eles foram, na verdade, motivados pela melhoria das condições de higiene e saneamento básico, como acesso a alimentos e melhorias nas condições de moradia da população mais pobre!
Na verdade, hoje em dia, as pessoas estão adoecendo muito mais que antes, e muito mais cedo! Infelizmente isso é necessário para manter uma das atividades mais lucrativas do mundo, que é a de fabricar remédios!
Uma coisa puxa a outra: Clínicas, laboratórios e hospitais lucram com o aumento das doenças, dos doentes e do uso de medicamentos e seus respectivos efeitos colaterais!
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Doenças como o câncer (ou cancro) são altamente lucrativas em todos os sentidos:
– Aumentam quantidade de internações, de cirurgias e de quimio e radioterapias;
– Aumentam o uso de medicamentos;
– Aumentam em muito a procura por exames, causando uma correria desenfreada pelos ditos “exames de prevenção”, como se realmente existissem exames de prevenção!
Isso mesmo, à luz da ciência atual e moderna, não existem “exames de prevenção”! Nenhum exame pode prever a ocorrência de um câncer, mas apenas fazer o diagnóstico de um câncer já existente!
Na prática, nove em cada dez “exames de prevenção” não servem para absolutamente nada, ou melhor, servem apenas para engordar as contas bancárias dos donos de clínicas e laboratórios farmacêuticos.
Os donos das clínicas lucram diretamente com esses exames inúteis e ainda por cima, pagam uma propina ao médico que solicitou o exame (ou vocês acham que, quando seu médico recomenda determinada clínica ou laboratório, é só por confiar mais no serviço deles?).
A indústria farmacêutica também lucra, pois com excesso de exames, muitos diagnósticos equivocados são dados, e muitas pessoas que não tem simplesmente nenhuma doença, ou têm uma doença muito mais simples e passageira, passam a ser consideradas doentes crônicos!
Infelizmente a as pessoas comuns não são orientadas e, muitas vezes não têm acesso à informação adequada! É fato já comprovado pela comunidade científica, que de cada dez vezes que você vai ao médico, em sete, o remédio passado por ele não influenciou em nada na evolução natural da doença – ou seja- não acelerou a cura e muito menos o curou!
Nada do que estou dizendo aqui foi inventado ou se refere a simplesmente minha opinião, pelo contrário, são informações com comprovação científica. Não precisamos ir muito longe para citar um grande estudo clínico, realizado no Canadá, e que gerou muita polêmica no meio acadêmico…
Simplesmente o estudo provou que a palpação de mama, quando feita por um profissional habilitado da área de medicina, tem a mesma capacidade em detectar câncer de mama que a mamografia, com menos risco de procedimentos desnecessários para a paciente, ou seja, a mamografia não é, de longe, a oitava maravilha que se imaginava!
Em outros casos, já é de conhecimento de todos os profissionais daquele meio que aquele exame específico não tem nenhuma utilidade, inclusive para o diagnóstico da doença a que se propõe a detectar! Um exemplo típico é a ultrassonografia abdominal de próstata para detecção de câncer (de próstata)! Qualquer estudante de medicina sabe que a ultrassonografia por via abdominal da próstata não têm utilidade na detecção de câncer, nem mesmo um grande tumor!
Qualquer médico sabe que a maioria dos exames que ele mesmo solicita são completamente inúteis, mas ao solicita-los ele ganha:
– Da clínica que vai fazer o exame (em muitos casos);
– Do retorno do paciente (com tantos exames assim, o paciente nunca retorna antes de 15 dias, prazo para que seja cobrada uma nova consulta);
– Além disso, ganha a confiança e a fidelidade de seu paciente!
Sendo assim é claro que ele vai solicitar o máximo de exames possíveis, sempre!

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